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domingo, 27 de dezembro de 2009

Um certo “num sei quê”


Não sei se te acontece como comigo, mas às vezes eu sinto um certo “num sei quê”.

Sabe um sentimento intruso que se instala assim na “boca” do estômago e você não sabe identificar bem o que é?

Não dá para descrever, nem dizer, nem ao menos saber se é bom ou ruim. Mas esse “num sei quê” fica ali incessantemente te fazendo se mexer mais do que o comum, te fazendo pensar mais do que o necessário e ocupando o espaço da sua tão merecida tranqüilidade.

Ai você tenta eliminar o “num sei quê” tentando associá-lo com outros incômodos comuns. E então você pensa que pode ser fome e desanda a comer e beber (doces, salgados, gorduras, cafeína, coca-cola, muito chocolate nessa hora ...) e depois de se entupir de tudo isso, se joga em algum lugar se sentindo gorda, enfadada, preguiçosa e ... com um “num sei quê” disputando o espaço de tanta comida na “boca” do estômago. Não era fome.

Talvez seja sono ou cansaço. É mais chique chamar de stress. Então você aproveita o final de semana e dorme até meio dia. Acorda com o corpo dolorido de ficar tanto tempo deitada e um certo “num sei quê” aparece antes mesmo de você ter a chance de tomar o café.

E você faz uma auto-reflexão para tentar identificar o que é isso e segue a lista de alternativas:

- não é TPM – já passou meus dias;
- não é remorso – não aprontei nenhuma esses dias;
- não é tristeza – nada de muito ruim me aconteceu ultimamente;
- não é raiva – não briguei com meu irmão, meu cachorro não comeu nenhum sapato, nem assisti aos noticiários essa semana;
- não é prisão de ventre – meu intestino funciona direitinho.

Ai você pensa: car**** se está tudo bem ... que m**** é essa?

E você fica sem saber o que é o tal “num sei quê” e ele às vezes te faz ficar assim meio descontrolada: você solta uma gargalhada além do que a piada merecia, fala determinadas coisas mais alto do que seu tom de voz é acostumado, diz coisas que não estavam programadas e fala demais, ou fica em silêncio num estado contemplativo quando todos esperam que você dirá algo sensato. Isso quando não acontece de você simplesmente se acabar de chorar por causa de uma cena simples que viu na novela ou num filme.

E depois de muitos dias com esse “num sei quê” te desestabilizando você literalmente senta e chora. Um choro compulsivo e sem motivo. E quando finalmente consegue enxugar a última lágrima, chega a pensar assim: pronto era isso, eu só precisava chorar para desabafar um “num sei quê” que estava me angustiando.
Se você tiver sorte vai olhar no espelho e se ver com aqueles olhos inchados e vermelhos de chorar e tentar achar um jeito de disfarçá-los.

E se você não tiver tanta sorte assim, vai olhar no espelho e se ver com aqueles olhos inchados e vermelhos de chorar e tentar achar um jeito de disfarçá-los enquanto um certo “num sei quê” se vai se inflando e te deixando mais intrigada.

Melhor ir ao médico (pode ser gastrite), ou procurar uma benzedeira para tomar um passe (pode ser mal olhado), acender uma vela e rezar (algum santo há de me esclarecer), procurar um psicólogo (afinal Freud sempre explica), ligar para a melhor amiga (ela vai me dar uma situada), fazer sexo (pode ser carência) ou num ato de desespero enfiar o dedo na goela para ver se vomito de uma vez esse “num sei quê” maldito.

Não! Vou ficar aqui quietinha esperando pacientemente essa coisa ir embora. Resignada. Seria mais fácil se eu fosse zen budista, mas eu consigo assim mesmo, pois já participei de retiros espirituais. É só ficar calada refletindo.

Enquanto isso acho que vou comer um chocolate branco, tomar um sorvete e estralar pipoca ...

Qual seu nível de inglês?


Você também fica arrepiado, amedrontado e diminuído quando se depara com essa pergunta?

Quantas vezes a simples exigência de um inglês intermediário nos impõe uma barreira intransponível para alcançarmos um emprego novo, né?

Se o anúncio exige inglês fluente é um fracasso iminente!

E quando você precisa pesquisar um assunto importante, mas as informações mais relevantes estão em inglês? Você se sente um analfabeto?

Um amigo te indica um livro que é perfeito para aprender uma linguagem de programação e você fica supera animado e motivado, maaaaassss ... está em inglês!??? E você assim meio cabisbaixo e envergonhado, pergunta baixinho: não tem em português?

Triste, né!?

Mas vem cá. Chega aqui um pouquinho ... você não está sozinho. ;-)

Muitos de nós não nos dedicamos ao estudo do inglês e outros idiomas. Os motivos (ou desculpas) para isso podem ser muitos, mas não vale repeti-los aqui.

O que vale mesmo é nos colocarmos a saltar esse obstáculo para que possamos seguir adiante em nossos planos e carreiras, pois temos tantas competências a oferecer e precisamos eliminar essa deficiência.

Então, vamos CONSTRUIR O APRENDER inglês!?

Criei aqui uma área onde vou compartilhar as trilhas que tenho seguido (confesso que com pouco empenho), mas que têm sido útil para eu consiga desenvolver minhas atividades em harmonia com o idioma inglês. São ferramentas importantes tanto para o aprendizado como para te auxiliar nos momentos de desespero rsrs

Não se intimidem! Não se limitem!

Use seus recursos e expanda sua mente!

... and so we build the learn ...

Speak English - Unit 1


Oiê,

Há muitos e muitos anos atrás (embora eu não seja velha rsrs) eu comprei, na banca de jornal, uma revista Speak English que vinha com um CD de áudio das lições. Não sei por onde anda a revista, mas o CD está disponibilizado aqui para a gente treinar nosso inglês.

Aqui apenas uma faixa para você avaliar se interessa.

So please, let's listen and repeat .......



Downlod: Link no 4shared

Tamanho: 36,062 Kb
Arquivo: Speak English - Unit 1.rar
Formato dos áudios: MP3

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas



Natal e An
o Novo é tempo de dizer palavras bonitas e dar beijos e abraços nas pessoas queridas.

Este ano estou fazend
o um exercício diferente e te convido a fazê-lo comigo.

Quem é a pessoa mais querida da sua vida!?

Espero que você tenha respondido "eu sou a pessoa mais querida".

Por que você deve ser a pessoa mais importante e bem cuidada por você mesma.

Então este ano diga também a você todos os votos que deseja aos outros.

Vamos lá ... tente comigo ... dê um abraço em sim mesmo e diga assim.

"Que eu te
nha eu Feliz Natal!!! Que seja um dia cheio de harmonia e amor. Que a mesa esteja farta de comida e de afeto. Que eu me lembre de ser grato a Deus por todas as bênçãos que ele me oferece.

Que eu tenha um Feliz Ano Novo!!! Que seja marcado pelo sucesso e prosperidade!!! Que eu tenha saúde em abundância. E que me sobre forças, coragem e sabedoria para viver a vida em plenitude. Que eu saiba ser grata por cada instante, por cada suspiro, pois tudo isso é um presente divino."

Viu? É b
om receber palavras de motivação, né? Principalmente quando são sinceras e vindas da pessoa mais amada que temos. Nós mesmos!

Ok, então agora que está de bem consigo. Abrace seu amigo, seus parentes, seus amores e os estranhos também, pois todos somos irmãos.


Sinta-se abraçado por mim.

Eu te desejo tantas coisas boas quanto desejo a mim mesma.

Boas Festas!!!

Cuide-se!

domingo, 13 de dezembro de 2009

O amor se constrói

Por Vanessa Balbo

Quando minha irmã deu a luz ao meu sobrinho e afilhado, ele era muito esperado e desejado por nós. Afinal era a primeira criança na família depois de décadas. Todos nos empenhamos em cuidar daquela gravidez com cuidados minuciosos e aguardávamos ansiosos, chegar a hora de receber aquela pessoa que iria entrar em nossas vidas e nos fazer mais felizes.

Tínhamos muitos planos e sonhos para ele. Nós já amávamos a presença dele em nossas expectativas dos momentos que viríamos a ter com ele: os primeiros passos, as brincadeiras, os domingos no parque, as dores de barriga, a primeira festa de aniversário, etc. Tudo isso já existia em nossas mentes e no nosso coração e já amávamos essa criança apenas pela oportunidade que ela nos trazia de ter sonhos tão simples quanto bons e a esperança de realizá-los.

Mas nem sabíamos ainda como ele seria fisicamente e espiritualmente. Não tínhamos visto seu rosto ainda. Eu sentia que o amor já existia antes mesmo dele nascer.

Mas quando ele nasceu e finalmente pudemos vê-lo, pegá-lo e sentir seu cheirinho. Eu me lembro bem de um instante em que nós o trouxemos para casa e eu fiquei olhando para aquela pessoinha e tentando conhecer cada pedacinho dele para me acostumar com sua imagem, pois ele era diferente do menino que eu havia criado em meus planos e sonhos.

Era como se eu quisesse encaixá-lo naquela figura do bebê que eu havia criado no período da gravidez. Eu queria fazer essa associação porque eu já amava a criança que estava criada na minha imaginação. Queria transferir aquele amor para o bebê de formas desconhecidas que estava na minha frente.

É claro que não consegui. Não se pode querer que alguém seja como um personagem que nós criamos internamente. E nós sempre criamos personagens para as pessoas e isso é natural, pois precisamos de referencias para reconhecermos suas qualidades e estabelecer um relacionamento com elas. Mas muitas vezes erramos em criar personagens com muitas qualidades que nem nós mesmos somos capazes de acumular. Por que somos somente humanos.

Então, no mesmo instante em que eu olhava o bebezinho dormindo e ocupando um novo espaço em nossa casa e em nossa vida, eu aprendi uma lição que agora consigo transcrever. O amor se constrói.

O amor que eu já tinha era bom e verdadeiro, mas eu amava uma ilusão, um sonho, uma esperança, um personagem que criei para compensar a falta de referencia, porque eu ainda não sabia como era aquele bebê.

Mas naquele momento ele estava ali de verdade. Com todas as suas ruguinhas de recém nascido, com aquela carinha inchadinha, aquele umbigo estranho pendurado na barriguinha e um chorinho estridente. Lá estava ele. E eu pensei com toda minha sinceridade: não conheço esse menino, ele não é aquele dos meus sonhos, mas eu tenho certeza que ele será uma das pessoas mais amadas da minha vida.

Percebe? Não havia nenhuma referencia. Eu não conhecia aquela pessoa. Mas eu tinha a pré-disposição de dar todo o amor da minha vida a ele. Eu sei. Parece estranho dizer que eu não o amei no primeiro momento em que ele nasceu, mas foi assim que aconteceu porque eu estava muito ocupada amando um bebê imaginário que obviamente não tinha aquela carinha de joelho e aquele chorinho de doer os ouvidos.

Então se seguiram dias em que fui conhecendo ele e as transformações do seu corpinho. Dias em que nos dedicamos todos os segundos cuidando das suas necessidades. Cada movimento dele era vigiado por nossos olhos. Cada sinal era um código que poderia nos dizer: quero colo, estou com fome, com soninho. E já nem lembrávamos mais de nós mesmos, pois ele era o que mais importava em todo o nosso universo.

Eu não sei dizer o momento exato em que aconteceu o amor. Sei que ele foi construído sobre a base da pré-disposição para amar e os cuidados que dispensamos àquela criança. Hoje sua ausência incomoda, a saudade dele dói, sua presença é necessária em nossos dias, e sua existência nos motiva a buscar as coisas boas da vida.

Agora eu já sei. O amor se constrói. Qualquer forma de amor se constrói.

Quando eu ouvia dos mais velhos, que se casavam primeiro e depois o amor vinha. Eu torcia o nariz e achava aquilo impossível. Cresci assistindo televisão e lendo livros onde os casais se encontram, se olham e acontece uma mágica instantânea que os faz sentir amor.

Eu sei que pode acontecer, mas vamos combinar? É difícil, né?

Nesse mundo louco em que cada dia nós nos distanciamos mais e mais dos nossos semelhantes, talvez nós já até esbarramos nesse suposto amor da nossa vida, e nem tivemos tempo de olhar em seus olhos para acontecer o feitiço do encantamento. Quem sabe nessa hora estávamos cabisbaixos pensando em algum personagem de alma gêmea que criamos em nosso imaginário por força dos nossos sonhos, desejos e esperança.

A maturidade me trouxe a capacidade de discernimento necessária para entender que o amor se constrói a partir da pré-disposição para amar e com o exercício diário de cuidar de si e do outro.

Parece simplista de a minha parte pensar assim, mas quanto disso a gente tem feito ultimamente?

Quanto de disposição para amar, nós dispensamos diariamente? Quanto de boa vontade nós oferecemos a alguém que se chega a nós sem que coloquemos uma lista de condições e pré-requisitos para ao menos nos abrirmos ao diálogo? Quanto de nossos cuidados, temos dedicado a nós e aos nossos amores, amigos e aspirantes a tal?

Será mesmo tão simples e fácil? Eu acho que não.

Mas quero sempre fazer exatamente como quando olhei para o bebê desconhecido e tive a certeza que ia amá-lo. Sempre que encontrar alguém em minha vida, mesmo que me pareça muito diferente daquela que minha imaginação criou, quero manter internamente a certeza que vou amá-la com pré-disposição e boa vontade para cuidar e ser cuidada. Sem medos e sem defesas.

Sei que sou capaz de construir o amor. Sei que você também é. Porque o amor se constrói!